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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Governador nega erros e diz que Alcaçuz será desativado

O governador Robinson Faria declarou, nesta quinta-feira (26), que a Penitenciária de Alcaçuz está "praticamente sob controle". Ele também negou que houve erro de planejamento de sua equipe desde o início das rebeliões no presídio, no dia 14 de janeiro.
Robinson Faria declarou: "Estamos vencendo etapas. Hoje, temos um quadro muito mais tranquilo. Temos o muro separando as facções para não acontecer uma nova guerra e estamos também cuidando para fortalecer a segurança do lado de fora. São medidas preventivas para que tenhamos tempo de construir três presídios para que, até o final do ano, possamos encerrar de vez a existência de Alcaçuz".


Questionado sobre os investimentos que estão sendo feitos e que serão feitos em Alcaçuz neste período, o governador disse que alguns pavilhões serão recuperados, mas ressaltou que: "Muita coisa que será gasta em Alcaçuz será reutilizada em outros presídios". Faria informou que após a desativação, a penitenciária de Alcaçuz não deverá mais ser utilizada para atividade prisional.
O governador do RN comentou também sobre as ações realizadas pelo Governo desde o início da primeira rebelião. "Não teve erro. Na noite do sábado [14], corri para o GGI e a palavra final foi do governador. Se a polícia entrasse, seriam 1.400 presos contra 60 ou 80 policiais armados e talvez tivéssemos uma grande chacina dos dois lados. Ficamos fazendo estratégia para evitar conflitos. Teve um pequeno conflito durante a semana, com apenas uma morte. Não morreu um policial, não morreu um agente penitenciário, não morreu nenhum apenado que não tem nada a ver com essas facções, não tivemos refém e não tivemos vítimas inocentes nas ruas".
Robinson Faria voltou a falar que a matança ocorrida no Rio Grande do Norte foi uma retaliação a Manaus. Ele também criticou a exposição de Alcaçuz na imprensa nacional e internacional, alegando que presídios do Amazonas e Roraima tiveram muito mais mortes do que o Rio Grande do Norte.

Em relação aos bloqueadores, o governador confirmou que os presos tiveram acesso à torre de controle, que é blindada, e conseguiram destruir durante a rebelião do dia 14. Porém, o chefe do Executivo do RN informou que a empresa vai reparar os danos em Alcaçuz para que os bloqueadores voltem a funcionar. Ele não estabeleceu prazo para isso.
Sobre uma suposta crise dentro da sua equipe de Governo por desentendimentos durante as rebeliões, Robinson falou: "Não vou mudar secretariado. Tiveram opiniões diferentes, mas isso é natural, pois cada um quer ajudar de um jeito. Hoje, tudo foi apaziguado. Chegamos a uma convergência e estamos trabalhando unidos".
É isso aí
Fonte G1RN

Governador nega erros e diz que Alcaçuz será desativado

O governador Robinson Faria declarou, nesta quinta-feira (26), que a Penitenciária de Alcaçuz está "praticamente sob controle". Ele também negou que houve erro de planejamento de sua equipe desde o início das rebeliões no presídio, no dia 14 de janeiro.
Robinson Faria declarou: "Estamos vencendo etapas. Hoje, temos um quadro muito mais tranquilo. Temos o muro separando as facções para não acontecer uma nova guerra e estamos também cuidando para fortalecer a segurança do lado de fora. São medidas preventivas para que tenhamos tempo de construir três presídios para que, até o final do ano, possamos encerrar de vez a existência de Alcaçuz".


Questionado sobre os investimentos que estão sendo feitos e que serão feitos em Alcaçuz neste período, o governador disse que alguns pavilhões serão recuperados, mas ressaltou que: "Muita coisa que será gasta em Alcaçuz será reutilizada em outros presídios". Faria informou que após a desativação, a penitenciária de Alcaçuz não deverá mais ser utilizada para atividade prisional.
O governador do RN comentou também sobre as ações realizadas pelo Governo desde o início da primeira rebelião. "Não teve erro. Na noite do sábado [14], corri para o GGI e a palavra final foi do governador. Se a polícia entrasse, seriam 1.400 presos contra 60 ou 80 policiais armados e talvez tivéssemos uma grande chacina dos dois lados. Ficamos fazendo estratégia para evitar conflitos. Teve um pequeno conflito durante a semana, com apenas uma morte. Não morreu um policial, não morreu um agente penitenciário, não morreu nenhum apenado que não tem nada a ver com essas facções, não tivemos refém e não tivemos vítimas inocentes nas ruas".
Robinson Faria voltou a falar que a matança ocorrida no Rio Grande do Norte foi uma retaliação a Manaus. Ele também criticou a exposição de Alcaçuz na imprensa nacional e internacional, alegando que presídios do Amazonas e Roraima tiveram muito mais mortes do que o Rio Grande do Norte.

Em relação aos bloqueadores, o governador confirmou que os presos tiveram acesso à torre de controle, que é blindada, e conseguiram destruir durante a rebelião do dia 14. Porém, o chefe do Executivo do RN informou que a empresa vai reparar os danos em Alcaçuz para que os bloqueadores voltem a funcionar. Ele não estabeleceu prazo para isso.
Sobre uma suposta crise dentro da sua equipe de Governo por desentendimentos durante as rebeliões, Robinson falou: "Não vou mudar secretariado. Tiveram opiniões diferentes, mas isso é natural, pois cada um quer ajudar de um jeito. Hoje, tudo foi apaziguado. Chegamos a uma convergência e estamos trabalhando unidos".
É isso aí
Fonte G1RN

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Suspeita de rebelião em Macau e forças de segurança fazem revista no CDP

Na tarde de hoje, 18/01/2017, o serviço de inteligência das forças de segurança pública da cidade de Macau/RN detectaram conversas de presos do Centro de Detenção Provisória da cidade em que havia a suspeita dos presos se rebelarem a mando de uma das facções criminosas que atua no Estado, inclusive pondo fogo em colchões.

O GTO Macau foi acionado e juntamente com os Agentes Penitenciários e Policiais Civis da cidade procederam uma revista em todas as celas do CDP e também nos presos.
Foram encontrados aparelhos celulares, carregadores, armas brancas e demais materiais que poderiam serem usadas em fugas ou em possíveis motins dos presos.

As forças de segurança pública da cidade permanecem em alerta para qualquer prática criminosa que aconteçam na cidade dentro ou fora do CDP.

Rondas, blitzes e abordagens foram intensificadas e qualquer atitude suspeita na cidade está sendo verificada. Policiais de folga estão sendo voluntários para trabalharem no combate ao crime.

É isso aí

Por Leandro de Souza

Suspeita de rebelião em Macau e forças de segurança fazem revista no CDP

Na tarde de hoje, 18/01/2017, o serviço de inteligência das forças de segurança pública da cidade de Macau/RN detectaram conversas de presos do Centro de Detenção Provisória da cidade em que havia a suspeita dos presos se rebelarem a mando de uma das facções criminosas que atua no Estado, inclusive pondo fogo em colchões.

O GTO Macau foi acionado e juntamente com os Agentes Penitenciários e Policiais Civis da cidade procederam uma revista em todas as celas do CDP e também nos presos.
Foram encontrados aparelhos celulares, carregadores, armas brancas e demais materiais que poderiam serem usadas em fugas ou em possíveis motins dos presos.

As forças de segurança pública da cidade permanecem em alerta para qualquer prática criminosa que aconteçam na cidade dentro ou fora do CDP.

Rondas, blitzes e abordagens foram intensificadas e qualquer atitude suspeita na cidade está sendo verificada. Policiais de folga estão sendo voluntários para trabalharem no combate ao crime.

É isso aí

Por Leandro de Souza

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Governo vai contratar agentes e convocar PMs da reserva para 'debelar' crise

Medidas foram anunciadas nesta terça-feira (17). Rebelião em Alcaçuz deixou 26 mortos; presos continuam amotinados.


O governo do Rio Grande do Norte anunciou a tomada de medidas emergenciais para pôr fim à crise na Penitenciária de Alcaçuz, onde uma rebelião de 14 horas deixou 26 mortos. As medidas foram definidos em reunião realizada na manhã desta terça-feira (17), no Gabinete Civil.

Entre as ações anunciadas estão a contratação de 700 agentes penitenciários temporários; a construção de obstáculo separando os pavilhões 4 e 5 dos demais; a aplicação de brita e asfalto no perímetro externo da penitenciária; e o encaminhamento do anteprojeto de lei para convocação de reservistas da Polícia Militar para o serviço ativo.
Estão designados para execução das medidas emergenciais as secretarias de Segurança, Justiça, Administração, Infraestrutura, PGE, CGE, DER-RN, PMRN e Gabinete Civil.
É isso aí
Fonte G1RN

Governo vai contratar agentes e convocar PMs da reserva para 'debelar' crise

Medidas foram anunciadas nesta terça-feira (17). Rebelião em Alcaçuz deixou 26 mortos; presos continuam amotinados.


O governo do Rio Grande do Norte anunciou a tomada de medidas emergenciais para pôr fim à crise na Penitenciária de Alcaçuz, onde uma rebelião de 14 horas deixou 26 mortos. As medidas foram definidos em reunião realizada na manhã desta terça-feira (17), no Gabinete Civil.

Entre as ações anunciadas estão a contratação de 700 agentes penitenciários temporários; a construção de obstáculo separando os pavilhões 4 e 5 dos demais; a aplicação de brita e asfalto no perímetro externo da penitenciária; e o encaminhamento do anteprojeto de lei para convocação de reservistas da Polícia Militar para o serviço ativo.
Estão designados para execução das medidas emergenciais as secretarias de Segurança, Justiça, Administração, Infraestrutura, PGE, CGE, DER-RN, PMRN e Gabinete Civil.
É isso aí
Fonte G1RN

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Quando um preso decide matar outro, é difícil evitar, diz secretário

O secretário de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte, Walber Virgulino, afirmou na noite deste domingo (15) ser "muito difícil o Estado evitar" a morte de detentos em presídios. Um motim na Penitenciária de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, deixou 26 presos mortos neste fim de semana, segundo contagem do governo.

"A secretaria tomou o cuidado necessário", disse, questionado sobre a responsabilidade do governo sobre a rebelião. "Agora, sistemas penitenciários são de detenção. Você não tem como ter certeza de 100% que um preso não vai matar outro, que ele não vai fugir ou que ele não vai se rebelar. São pessoas com um nível de violência gigantesco. Quando um decide matar o outro, é muito difícil o Estado evitar. Se a gente antecipar, a gente consegue evitar", afirmou Virgulino, que disse que dificuldades estruturais e de efetivo dificultam o trabalho da pasta.

Segundo o governo, batalhões impedem que grupos rivais entrem em conflito no local, e a Força Nacional faz a segurança no perímetro externo do presídio, para evitar fugas.
O trabalho de identificação dos corpos começará nesta segunda e deve seguir por 30 dias, diz o governo - em Roraima, onde um motim deixou 33 mortos no dia 6, o governo demorou pouco mais de um dia para divulgar uma lista com os nomes de 31 vítimas. Dois dos presos mortos no Rio Grande do Norte foram carbonizados e todos os outros foram decapitados.
Segundo o diretor do Itep (Instituto Técnico Científico de Polícia), Marcos Brandão, não há marcas aparentes de perfuração por balas nos corpos, apenas por instrumentos cortantes –ainda é preciso fazer necropsia nos corpos para identificar as causas de morte.
Agentes encontraram dentro do presídio uma pistola caseira, de um cano feita manualmente, e granadas não letais, que não foram usadas, segundo o governo.


MORTE EM PRESÍDIOS

Com mais essas 26 mortes, o número de assassinatos em presídios pelo país chega a 134 casos nas primeiras duas semanas do ano. As mortes já equivalem a mais de 36% do total registrado em todo ano passado. Em 2016, foram ao menos 372 assassinatos - média de uma morte a cada dia nas penitenciárias do país. O Estado do Amazonas lidera o número de mortes em presídios com 67 assassinatos, seguido por Roraima (33).
No dia 1° de janeiro, um massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) deixou deixa 56 mortos em Manaus (AM), após motim que durou 17 horas. No dia seguinte, mais quatro detentos morrem na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), também em Manaus.
Seis dias depois, uma rebelião na cadeia de Raimundo Vidal Pessoa deixou quatro mortos. Logo em seguida, três corpos foram encontrados em mata ao lado do Compaj. Com isso, subiu para 67 o total de presos mortos no Amazonas.
No dia 4 de janeiro, dois presos são mortos em rebelião na Penitenciária Romero Nóbrega, em Patos, no Sertão da Paraíba. Dois dias depois, 33 presos são mortos na maior prisão de Roraima, a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista.
Na tarde de quinta (12), dois detentos foram mortos na Casa de Custódia, conhecida como Cadeião, em Maceió (AL). O presídio, destinado a abrigar presos provisórios, fica dentro do Complexo Penitenciário, em Maceió (AL). Jonathan Marques Tavares e Alexsandro Neves Breno estavam nos módulos 1 e 2 da cadeia, respectivamente.
No mesmo dia, dois presos foram mortos em São Paulo, na Penitenciária de Tupi Paulista (a 561 km da capital paulista). A Secretaria da Administração Penitenciária informou que eles morreram durante uma briga em uma das celas.
Neste domingo (15), uma fuga na Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná, deixou dois mortos. Um grupo explodiu, pelo lado de fora, um muro da penitenciária, que concentra membros da facção PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo agentes penitenciários ouvidos pela reportagem.

É isso aí

Fonte Folhapress

Quando um preso decide matar outro, é difícil evitar, diz secretário

O secretário de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte, Walber Virgulino, afirmou na noite deste domingo (15) ser "muito difícil o Estado evitar" a morte de detentos em presídios. Um motim na Penitenciária de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, deixou 26 presos mortos neste fim de semana, segundo contagem do governo.

"A secretaria tomou o cuidado necessário", disse, questionado sobre a responsabilidade do governo sobre a rebelião. "Agora, sistemas penitenciários são de detenção. Você não tem como ter certeza de 100% que um preso não vai matar outro, que ele não vai fugir ou que ele não vai se rebelar. São pessoas com um nível de violência gigantesco. Quando um decide matar o outro, é muito difícil o Estado evitar. Se a gente antecipar, a gente consegue evitar", afirmou Virgulino, que disse que dificuldades estruturais e de efetivo dificultam o trabalho da pasta.

Segundo o governo, batalhões impedem que grupos rivais entrem em conflito no local, e a Força Nacional faz a segurança no perímetro externo do presídio, para evitar fugas.
O trabalho de identificação dos corpos começará nesta segunda e deve seguir por 30 dias, diz o governo - em Roraima, onde um motim deixou 33 mortos no dia 6, o governo demorou pouco mais de um dia para divulgar uma lista com os nomes de 31 vítimas. Dois dos presos mortos no Rio Grande do Norte foram carbonizados e todos os outros foram decapitados.
Segundo o diretor do Itep (Instituto Técnico Científico de Polícia), Marcos Brandão, não há marcas aparentes de perfuração por balas nos corpos, apenas por instrumentos cortantes –ainda é preciso fazer necropsia nos corpos para identificar as causas de morte.
Agentes encontraram dentro do presídio uma pistola caseira, de um cano feita manualmente, e granadas não letais, que não foram usadas, segundo o governo.


MORTE EM PRESÍDIOS

Com mais essas 26 mortes, o número de assassinatos em presídios pelo país chega a 134 casos nas primeiras duas semanas do ano. As mortes já equivalem a mais de 36% do total registrado em todo ano passado. Em 2016, foram ao menos 372 assassinatos - média de uma morte a cada dia nas penitenciárias do país. O Estado do Amazonas lidera o número de mortes em presídios com 67 assassinatos, seguido por Roraima (33).
No dia 1° de janeiro, um massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) deixou deixa 56 mortos em Manaus (AM), após motim que durou 17 horas. No dia seguinte, mais quatro detentos morrem na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), também em Manaus.
Seis dias depois, uma rebelião na cadeia de Raimundo Vidal Pessoa deixou quatro mortos. Logo em seguida, três corpos foram encontrados em mata ao lado do Compaj. Com isso, subiu para 67 o total de presos mortos no Amazonas.
No dia 4 de janeiro, dois presos são mortos em rebelião na Penitenciária Romero Nóbrega, em Patos, no Sertão da Paraíba. Dois dias depois, 33 presos são mortos na maior prisão de Roraima, a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista.
Na tarde de quinta (12), dois detentos foram mortos na Casa de Custódia, conhecida como Cadeião, em Maceió (AL). O presídio, destinado a abrigar presos provisórios, fica dentro do Complexo Penitenciário, em Maceió (AL). Jonathan Marques Tavares e Alexsandro Neves Breno estavam nos módulos 1 e 2 da cadeia, respectivamente.
No mesmo dia, dois presos foram mortos em São Paulo, na Penitenciária de Tupi Paulista (a 561 km da capital paulista). A Secretaria da Administração Penitenciária informou que eles morreram durante uma briga em uma das celas.
Neste domingo (15), uma fuga na Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná, deixou dois mortos. Um grupo explodiu, pelo lado de fora, um muro da penitenciária, que concentra membros da facção PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo agentes penitenciários ouvidos pela reportagem.

É isso aí

Fonte Folhapress