sexta-feira, 31 de março de 2017

quinta-feira, 30 de março de 2017

Para Túlio o pau que bate em Zé Antônio não bate em Bosco Afonso

O povo não é bobo e ao perceber o caos que se encontra a saúde pública do município de Macau, principalmente na área de obstetrícia, várias pessoas começaram a pedir ao prefeito Túlio Lemos contratação do médico obstetra Dr. José Antônio de Menezes, para fazer o serviço que sempre fez nesses 36 anos que atua como médico na cidade.

Mesmo o prefeito dizendo insistentemente que a oposição de Macau não desceu ainda do palanque o que o povo enxerga na realidade é justamente o contrário, na verdade é o prefeito e grande parte dos seus assessores que ainda não desceram do palanque. A prova mais forte dessa afirmação está justamente no fato do prefeito preferir que as gestantes de Macau sejam encaminhadas a cidades a mais de 200 km de distância, como Macaíba por exemplo, para ganharem bebês em outras cidades a ver Dr. Zé Antônio dentro de um hospital público em Macau exercendo sua profissão com carisma, carinho e dedicação como sempre fez.

Na tarde de hoje o pai do prefeito alegou em uma rádio local que Túlio não contratava Dr. Zé Antônio por causa que havia uma lei municipal onde o município é proibido de contratar pessoas que sejam envolvidas em processos pelo Ministério Público e Justiça. A lei que o pai do prefeito se refere é a Lei Municipal Nº 1115/2013 datada de 27 de novembro de 2013 de autoria do ex-vereador Dércio Cabral e sancionada pelo ex-prefeito Kerginaldo Pinto.
O que o pai do prefeito não fala em lugar nenhum, assim como o próprio prefeito também não, é que se Túlio quiser realmente cumprir essa lei ele terá que exonerar do cargo de chefe de gabinete o seu tio, João Bosco Afonso, envolvido na operação assepsia no governo da também jornalista Micarla de Sousa em Natal/RN. Na época Bosco Afonso foi flagrado em escutas telefônicas cobrando propina de 3 mil reais a um empresário como o leitor pode conferir clicando AQUI. Mas parece que para Túlio o pau que bate em Chico não bate em Francisco, ou trazendo para a realidade local o Pau que bate em Zé Antônio não bate em Bosco Afonso.

Outra prova cabal de que Túlio não contrata Dr Zé Antônio por questões políticas foi Túlio ter contratado o médico e ex-prefeito da cidade de Jucurutu/RN, Dr. Luciano Araújo Lopes, que possui na justiça nada mais nada menos do que 17 processos por improbidade administrativa, dano ao erário público, contra a lei de licitações dentre outros crimes e o referido médico se tornou réu, requerido, investigado e até um condenado em um dos processos por erro médico como o leitor pode conferir clicando AQUI.

Nada contra o médico e ex-prefeito, pois todos nós estamos sujeitos a erros, mas tudo contra essa perseguição política adotada atualmente na gestão municipal. Isso só prova que Túlio não se preocupa com a saúde das grávidas de Macau, pois prefere vê-las sofrerem e parirem bem longe de casa a ter que contratar seu adversário político da última campanha.
Túlio! a campanha já passou, desça do palanque e tire seus assessores de cima do palanque também, seja humano, seja solidário com as mães macauenses seja mais prefeito e menos jornalista.

É isso aí

Por Leandro de Souza 

Para Túlio o pau que bate em Zé Antônio não bate em Bosco Afonso

O povo não é bobo e ao perceber o caos que se encontra a saúde pública do município de Macau, principalmente na área de obstetrícia, várias pessoas começaram a pedir ao prefeito Túlio Lemos contratação do médico obstetra Dr. José Antônio de Menezes, para fazer o serviço que sempre fez nesses 36 anos que atua como médico na cidade.

Mesmo o prefeito dizendo insistentemente que a oposição de Macau não desceu ainda do palanque o que o povo enxerga na realidade é justamente o contrário, na verdade é o prefeito e grande parte dos seus assessores que ainda não desceram do palanque. A prova mais forte dessa afirmação está justamente no fato do prefeito preferir que as gestantes de Macau sejam encaminhadas a cidades a mais de 200 km de distância, como Macaíba por exemplo, para ganharem bebês em outras cidades a ver Dr. Zé Antônio dentro de um hospital público em Macau exercendo sua profissão com carisma, carinho e dedicação como sempre fez.

Na tarde de hoje o pai do prefeito alegou em uma rádio local que Túlio não contratava Dr. Zé Antônio por causa que havia uma lei municipal onde o município é proibido de contratar pessoas que sejam envolvidas em processos pelo Ministério Público e Justiça. A lei que o pai do prefeito se refere é a Lei Municipal Nº 1115/2013 datada de 27 de novembro de 2013 de autoria do ex-vereador Dércio Cabral e sancionada pelo ex-prefeito Kerginaldo Pinto.
O que o pai do prefeito não fala em lugar nenhum, assim como o próprio prefeito também não, é que se Túlio quiser realmente cumprir essa lei ele terá que exonerar do cargo de chefe de gabinete o seu tio, João Bosco Afonso, envolvido na operação assepsia no governo da também jornalista Micarla de Sousa em Natal/RN. Na época Bosco Afonso foi flagrado em escutas telefônicas cobrando propina de 3 mil reais a um empresário como o leitor pode conferir clicando AQUI. Mas parece que para Túlio o pau que bate em Chico não bate em Francisco, ou trazendo para a realidade local o Pau que bate em Zé Antônio não bate em Bosco Afonso.

Outra prova cabal de que Túlio não contrata Dr Zé Antônio por questões políticas foi Túlio ter contratado o médico e ex-prefeito da cidade de Jucurutu/RN, Dr. Luciano Araújo Lopes, que possui na justiça nada mais nada menos do que 17 processos por improbidade administrativa, dano ao erário público, contra a lei de licitações dentre outros crimes e o referido médico se tornou réu, requerido, investigado e até um condenado em um dos processos por erro médico como o leitor pode conferir clicando AQUI.

Nada contra o médico e ex-prefeito, pois todos nós estamos sujeitos a erros, mas tudo contra essa perseguição política adotada atualmente na gestão municipal. Isso só prova que Túlio não se preocupa com a saúde das grávidas de Macau, pois prefere vê-las sofrerem e parirem bem longe de casa a ter que contratar seu adversário político da última campanha.
Túlio! a campanha já passou, desça do palanque e tire seus assessores de cima do palanque também, seja humano, seja solidário com as mães macauenses seja mais prefeito e menos jornalista.

É isso aí

Por Leandro de Souza 

Prefeitura ainda não pagou premiação do campeonato de blocos

Passado mais de um mês do termino do campeonato de blocos do municípios de Macau, e quase dois meses de outro campeonato realizado na praia de Camapum, até agora os árbitros e equipes vencedoras da competição não viram sequer a cor do dinheiro da premiação que foi prometida aos vencedores.

Apesar de assessores da secretaria de esportes alardearem nos 4 cantos da cidade que o esporte em Macau agora tem vez, o que se vê na realidade é o contrário, como por exemplo as equipes de vôlei da cidade que disputarão em breve uma competição a nível estadual estão recorrendo a patrocinadores para aquisição de uniformes, alimentação e até dinheiro para a inscrição no campeonato. E são esses atletas que levarão o nome de Macau para fora da terra das salinas, imagina se não fossem? Sem falar das reclamações que a equipe feminina de vôlei fazem ao serem penalizadas nos horários de treinamentos quando outras pessoas chegam na quadra e ocupam o seu horário, pessoas estas com autorização da secretaria de esportes em detrimento as atletas femininas. Com tantas quadras na cidade não seria possível reservar uma específica só para o vôlei, outra para o futsal masculino e outra para o futsal feminino que também reclamam da falta de espaço e estrutura por parte da secretaria de esportes? 
Apesar da grande propaganda que foi feita para o campeonato de blocos no começo do mandato de Túlio, até hoje as equipes vencedoras e os profissionais da arbitragem reclamam a falta de compromisso da prefeitura para com eles, pois na hora de aparecer na foto para a imprensa foi fácil, mas na hora de assinar o cheque e manter a promessa feita a história é outra.

É isso aí

Por Leandro de Souza

Prefeitura ainda não pagou premiação do campeonato de blocos

Passado mais de um mês do termino do campeonato de blocos do municípios de Macau, e quase dois meses de outro campeonato realizado na praia de Camapum, até agora os árbitros e equipes vencedoras da competição não viram sequer a cor do dinheiro da premiação que foi prometida aos vencedores.

Apesar de assessores da secretaria de esportes alardearem nos 4 cantos da cidade que o esporte em Macau agora tem vez, o que se vê na realidade é o contrário, como por exemplo as equipes de vôlei da cidade que disputarão em breve uma competição a nível estadual estão recorrendo a patrocinadores para aquisição de uniformes, alimentação e até dinheiro para a inscrição no campeonato. E são esses atletas que levarão o nome de Macau para fora da terra das salinas, imagina se não fossem? Sem falar das reclamações que a equipe feminina de vôlei fazem ao serem penalizadas nos horários de treinamentos quando outras pessoas chegam na quadra e ocupam o seu horário, pessoas estas com autorização da secretaria de esportes em detrimento as atletas femininas. Com tantas quadras na cidade não seria possível reservar uma específica só para o vôlei, outra para o futsal masculino e outra para o futsal feminino que também reclamam da falta de espaço e estrutura por parte da secretaria de esportes? 
Apesar da grande propaganda que foi feita para o campeonato de blocos no começo do mandato de Túlio, até hoje as equipes vencedoras e os profissionais da arbitragem reclamam a falta de compromisso da prefeitura para com eles, pois na hora de aparecer na foto para a imprensa foi fácil, mas na hora de assinar o cheque e manter a promessa feita a história é outra.

É isso aí

Por Leandro de Souza

quarta-feira, 29 de março de 2017

Bombeiro que enviou áudio pelo WhatsApp é punido com prisão

Soldado Dalchem Ferreira deve passar três dias detido dentro de quartel. 
Comando diz que ele feriu regimento, que proíbe manifestações públicas.


O presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte, soldado Dalchem Viana do Nascimento Ferreira, foi preso na manhã desta quarta-feira (29). Por três dias, ele está proibido de sair do Quartel do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, em Natal. O que ele fez? Em um grupo de WhatsApp, criado pela própria associação, postou um áudio convocando membros para uma reunião no quartel. Isso aconteceu no dia 22 de junho de 2016. Ao fazer a postagem, segundo o comando dos bombeiros militares do estado, ele feriu o regimento interno da corporação, que proíbe manifestações em redes sociais.
Ainda de acordo com o comando, a punição deveria ter sido aplicada ao fim do prazo que foi dado para a defesa do militar, mas não foi possível porque ele estava de licença médica. Agora, de volta às atividades, o soldado foi obrigado a se apresentar para cumprir a detenção.

“Na verdade, não é porque enviou um áudio apenas. Ele atentou contra a ordem, estimulou a desordem e atentou contra a hierarquia e a disciplina, princípios basilares das instituições militares. Tudo transcorreu dentro dos princípios legais da constituição, com o advogado do soldado acompanhando todo o processo, foi dado o direito à defesa, mas no fim ele foi punido por transgressão disciplinar”, destacou o Corpo de Bombeiros Militar do RN por meio de sua assessoria de comunicação.
G1 teve acesso à transcrição da gravação que resultou no castigo imposto ao bombeiro. Nela, o soldado diz: “Senhores, boa tarde. É só pra informar para que todos os soldados e cabos da ABM estão convidados não, estão convocados a comparecer a esta reunião no dia e local marcado, porque o quartel é também de cabos e soldados. Então, estão todos convocados a comparecerem à reunião. Eu estarei lá, entendeu? A Comissão de Direito da OAB também estará lá, e também vou levar a situação agora ao secretário de Segurança e à chefe de Gabinete Civil”.
‘Quem perde é a sociedade’
Minutos antes de ser preso, por telefone, o bombeiro falou com o G1. “A minha prisão é um afronte à constituição de 88, afronte à coletividade, afronte ao direito de expressão. Hoje, a sociedade exige uma polícia cidadã, um bombeiro militar cidadão, mas a cidadania ainda não chegou aos quartéis”, desabafou.
Ainda segundo Dalchem, o regimento que o Corpo de Bombeiros do RN segue é o mesmo da Polícia Militar. “É arcaico. Data de 1982, ainda no período da ditadura militar. Ano passado, o governador da paraíba acabou com as prisões administrativas. O RN precisa seguir esse exemplo”, afirmou. “Agora estou aqui, preso. E quem perde é a sociedade, que vai pagar para eu ficar aqui olhando para o tempo. São três dias parado, sem poder fazer nada. Três dias que eu poderia estar produzindo, trabalhando pela segurança da sociedade”, ressaltou.
Atualmente, Dalchem é lotado na Defesa Civil.
Transgressões exageradas'
A pedido do G1, o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM do Rio Grande do Norte listou algumas das transgressões que ele considera exageradas. Veja:
– Contrair dívidas ou assumir compromisso superior às suas possibilidades, comprometendo o bom nome da classe;
– Recorrer ao judiciário sem antes esgotar todos os recursos administrativos;
– Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo, em qualquer circunstância;
– Portar-se sem compostura em lugar público;
– Frequentar lugares incompatíveis com seu nível social e o decoro da classe;
– Conversar ou fazer ruído em ocasiões, lugares ou horas impróprias;
– Usar traje civil, o cabo ou soldado, quando isso contrariar ordem de autoridade competente;
– Deixar de portar, o policial militar, o seu documento de identidade, estando ou não fardado ou de exibi-lo quando solicitado;
– Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior, ressalvadas as exceções previstas no Regulamento de Continência, Honra e Sinais de Respeito das Forças Armadas;
– Sentar-se a praça, em público, à mesa em que estiver oficial ou vice-versa, salvo em solenidade, festividade ou reuniões sociais;
– Deixar o subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar superior uniformizado ou não, neste caso desde que o conheça ou prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de consideração e respeito;
– Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo;
– Discutir ou provocar discussões, por qualquer veículo de comunicação, sobre assusto políticos, militares ou policiais militares, executando-se os de natureza exclusivamente técnicos, quando devidamente autorizados;
– Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja de caráter reivindicatório, seja de crítica ou de apoio a atos de superior, com exceção das demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com reconhecimento do homenageado;
– Aceitar o policial militar qualquer manifestação coletiva de seus subordinados, salvo as referidas no número anterior;
– Autorizar, promover ou assinar petições coletivas dirigidas a qualquer autoridade civil ou policial militar;
– Embriagar-se ou induzir outro à embriaguez, embora tal estado não tenha sido constatado por médico;
– Usar, quando uniformizado, barba, cabelos, bigode ou costeletas excessivamente compridos ou exagerados, contrariando disposições a respeito;
– Usar, quando uniformizado, cabelos excessivamente compridos, penteados exagerados, maquilagem excessiva, unhas excessivamente longas ou com esmalte extravagante;
– Usar, quando uniformizado, cabelos de cor diferente da natural ou peruca, sem permissão da autoridade competente;
– Frequentar uniformizado cafés e bares;
– Receber visitas nos postos de serviço ou distrair-se com assuntos estranhos ao trabalho.
'Vingança política'
O advogado Samuel Vilar de Oliveira Montenegro, que preside a Comissão de Direito Militar da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, comentou a prisão. Na condição de defensor do bombeiro, ele disse que “este processo administrativo é um simulacro que visa legitimar, através de um cerceamento de liberdade, uma vingança política de alguns oficiais em detrimento do presidente da Associação dos Bombeiros Militares do RN".
E acrescentou: "Acontece que Dalchem possui entendimentos técnicos que não agradam a muita gente, principalmente a questão de ingresso nas corporações, já que a maioria dos oficiais defendem a exigência de curso de direito, ou seja, visam equivocadamente transformarem a carreira castrense em jurídica, enquanto Dalchem defende que o ingresso ocorra com a exigência de ensino superior”.
Por fim, o advogado informou que está tomando as medidas necessárias que o caso requer perante o judiciário.
Outros casos
O castigo aplicado ao soldado Dalchem não é um caso isolado. Em setembro do ano passado, o G1 noticiou o caso do policial militar João Maria Figueiredo da Silva, que é lotado na cidade de Touros, no litoral Norte potiguar. Em uma página no Facebook, ele fez críticas ao modelo de polícia utilizado no país. “Esse estado policialesco não serve nem ao povo e muito menos aos policiais que também compõe uma parcela significativa de vítimas do atual contrato social brasileiro. Temos uma Polícia que se assemelha a jagunços, reflexo de uma sociedade hipócrita, imbecil e desonesta!!” (SIC), comentou Figueiredo. Resultado: o comando da PM mandou puni-lo com 15 dias de prisão. Um habeas corpus expedido pelo juiz substituto Ricardo Tinoco de Góes impediu o cumprimento da ordem. Com a ordem de detenção suspensa, o PM segue trabalhando normalmente.
Comentário feito pelo soldado João Maria Figueiredo foi considerado uma ofensa à Polícia Militar (Foto: Reprodução/Facebook)
Também no ano passado, em dezembro, um outro fato ganhou destaque no G1. Foi o caso do capitão da PM Nilson Araújo foi processado por ter feito uso ‘inadequado’ de uma rede social. No dia 22 de novembro, o comando da PM publicou em Boletim Geral uma orientação para os que fazem e representam a corporação, "para os cuidados a serem tomados na utilização de redes sociais”. Três dias depois, o capitão escreveu: “Orientações sobre utilização de redes sociais é meus ovoss” (SIC).


É isso aí 
Fonte: G1 RN

Bombeiro que enviou áudio pelo WhatsApp é punido com prisão

Soldado Dalchem Ferreira deve passar três dias detido dentro de quartel. 
Comando diz que ele feriu regimento, que proíbe manifestações públicas.


O presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte, soldado Dalchem Viana do Nascimento Ferreira, foi preso na manhã desta quarta-feira (29). Por três dias, ele está proibido de sair do Quartel do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, em Natal. O que ele fez? Em um grupo de WhatsApp, criado pela própria associação, postou um áudio convocando membros para uma reunião no quartel. Isso aconteceu no dia 22 de junho de 2016. Ao fazer a postagem, segundo o comando dos bombeiros militares do estado, ele feriu o regimento interno da corporação, que proíbe manifestações em redes sociais.
Ainda de acordo com o comando, a punição deveria ter sido aplicada ao fim do prazo que foi dado para a defesa do militar, mas não foi possível porque ele estava de licença médica. Agora, de volta às atividades, o soldado foi obrigado a se apresentar para cumprir a detenção.

“Na verdade, não é porque enviou um áudio apenas. Ele atentou contra a ordem, estimulou a desordem e atentou contra a hierarquia e a disciplina, princípios basilares das instituições militares. Tudo transcorreu dentro dos princípios legais da constituição, com o advogado do soldado acompanhando todo o processo, foi dado o direito à defesa, mas no fim ele foi punido por transgressão disciplinar”, destacou o Corpo de Bombeiros Militar do RN por meio de sua assessoria de comunicação.
G1 teve acesso à transcrição da gravação que resultou no castigo imposto ao bombeiro. Nela, o soldado diz: “Senhores, boa tarde. É só pra informar para que todos os soldados e cabos da ABM estão convidados não, estão convocados a comparecer a esta reunião no dia e local marcado, porque o quartel é também de cabos e soldados. Então, estão todos convocados a comparecerem à reunião. Eu estarei lá, entendeu? A Comissão de Direito da OAB também estará lá, e também vou levar a situação agora ao secretário de Segurança e à chefe de Gabinete Civil”.
‘Quem perde é a sociedade’
Minutos antes de ser preso, por telefone, o bombeiro falou com o G1. “A minha prisão é um afronte à constituição de 88, afronte à coletividade, afronte ao direito de expressão. Hoje, a sociedade exige uma polícia cidadã, um bombeiro militar cidadão, mas a cidadania ainda não chegou aos quartéis”, desabafou.
Ainda segundo Dalchem, o regimento que o Corpo de Bombeiros do RN segue é o mesmo da Polícia Militar. “É arcaico. Data de 1982, ainda no período da ditadura militar. Ano passado, o governador da paraíba acabou com as prisões administrativas. O RN precisa seguir esse exemplo”, afirmou. “Agora estou aqui, preso. E quem perde é a sociedade, que vai pagar para eu ficar aqui olhando para o tempo. São três dias parado, sem poder fazer nada. Três dias que eu poderia estar produzindo, trabalhando pela segurança da sociedade”, ressaltou.
Atualmente, Dalchem é lotado na Defesa Civil.
Transgressões exageradas'
A pedido do G1, o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM do Rio Grande do Norte listou algumas das transgressões que ele considera exageradas. Veja:
– Contrair dívidas ou assumir compromisso superior às suas possibilidades, comprometendo o bom nome da classe;
– Recorrer ao judiciário sem antes esgotar todos os recursos administrativos;
– Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo, em qualquer circunstância;
– Portar-se sem compostura em lugar público;
– Frequentar lugares incompatíveis com seu nível social e o decoro da classe;
– Conversar ou fazer ruído em ocasiões, lugares ou horas impróprias;
– Usar traje civil, o cabo ou soldado, quando isso contrariar ordem de autoridade competente;
– Deixar de portar, o policial militar, o seu documento de identidade, estando ou não fardado ou de exibi-lo quando solicitado;
– Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior, ressalvadas as exceções previstas no Regulamento de Continência, Honra e Sinais de Respeito das Forças Armadas;
– Sentar-se a praça, em público, à mesa em que estiver oficial ou vice-versa, salvo em solenidade, festividade ou reuniões sociais;
– Deixar o subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar superior uniformizado ou não, neste caso desde que o conheça ou prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de consideração e respeito;
– Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo;
– Discutir ou provocar discussões, por qualquer veículo de comunicação, sobre assusto políticos, militares ou policiais militares, executando-se os de natureza exclusivamente técnicos, quando devidamente autorizados;
– Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja de caráter reivindicatório, seja de crítica ou de apoio a atos de superior, com exceção das demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com reconhecimento do homenageado;
– Aceitar o policial militar qualquer manifestação coletiva de seus subordinados, salvo as referidas no número anterior;
– Autorizar, promover ou assinar petições coletivas dirigidas a qualquer autoridade civil ou policial militar;
– Embriagar-se ou induzir outro à embriaguez, embora tal estado não tenha sido constatado por médico;
– Usar, quando uniformizado, barba, cabelos, bigode ou costeletas excessivamente compridos ou exagerados, contrariando disposições a respeito;
– Usar, quando uniformizado, cabelos excessivamente compridos, penteados exagerados, maquilagem excessiva, unhas excessivamente longas ou com esmalte extravagante;
– Usar, quando uniformizado, cabelos de cor diferente da natural ou peruca, sem permissão da autoridade competente;
– Frequentar uniformizado cafés e bares;
– Receber visitas nos postos de serviço ou distrair-se com assuntos estranhos ao trabalho.
'Vingança política'
O advogado Samuel Vilar de Oliveira Montenegro, que preside a Comissão de Direito Militar da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, comentou a prisão. Na condição de defensor do bombeiro, ele disse que “este processo administrativo é um simulacro que visa legitimar, através de um cerceamento de liberdade, uma vingança política de alguns oficiais em detrimento do presidente da Associação dos Bombeiros Militares do RN".
E acrescentou: "Acontece que Dalchem possui entendimentos técnicos que não agradam a muita gente, principalmente a questão de ingresso nas corporações, já que a maioria dos oficiais defendem a exigência de curso de direito, ou seja, visam equivocadamente transformarem a carreira castrense em jurídica, enquanto Dalchem defende que o ingresso ocorra com a exigência de ensino superior”.
Por fim, o advogado informou que está tomando as medidas necessárias que o caso requer perante o judiciário.
Outros casos
O castigo aplicado ao soldado Dalchem não é um caso isolado. Em setembro do ano passado, o G1 noticiou o caso do policial militar João Maria Figueiredo da Silva, que é lotado na cidade de Touros, no litoral Norte potiguar. Em uma página no Facebook, ele fez críticas ao modelo de polícia utilizado no país. “Esse estado policialesco não serve nem ao povo e muito menos aos policiais que também compõe uma parcela significativa de vítimas do atual contrato social brasileiro. Temos uma Polícia que se assemelha a jagunços, reflexo de uma sociedade hipócrita, imbecil e desonesta!!” (SIC), comentou Figueiredo. Resultado: o comando da PM mandou puni-lo com 15 dias de prisão. Um habeas corpus expedido pelo juiz substituto Ricardo Tinoco de Góes impediu o cumprimento da ordem. Com a ordem de detenção suspensa, o PM segue trabalhando normalmente.
Comentário feito pelo soldado João Maria Figueiredo foi considerado uma ofensa à Polícia Militar (Foto: Reprodução/Facebook)
Também no ano passado, em dezembro, um outro fato ganhou destaque no G1. Foi o caso do capitão da PM Nilson Araújo foi processado por ter feito uso ‘inadequado’ de uma rede social. No dia 22 de novembro, o comando da PM publicou em Boletim Geral uma orientação para os que fazem e representam a corporação, "para os cuidados a serem tomados na utilização de redes sociais”. Três dias depois, o capitão escreveu: “Orientações sobre utilização de redes sociais é meus ovoss” (SIC).


É isso aí 
Fonte: G1 RN

Pintinho diz: "Falta ao prefeito bater na mesa e dizer quem manda sou eu!"

Quem acompanha o Blog É isso aí, seja nas matérias, ou pelo canal do YouTube, ou pelas participações nos programas de rádios sabem que faz algum tempo que eu afirmo que está faltando para o prefeito de Macau, Túlio Lemos, reunir seus assessores, bater na mesa e dizer: "Quem manda aqui sou eu! e vocês terão que fazer o que eu digo, pois o povo me elegeu e me deu esse poder para o representar". Ou seja, falta a Túlio ter pulso firme na hora de lidar com seus assessores, pois da forma como o governo está sendo visto, dar-se a entender que o prefeito não tem pulso suficiente para controlar a língua, os egos e os dedos nervosos e infantis de parte da sua assessoria. Some-se a isso o péssimo trabalho que as assessorias de imprensa e comunicação do prefeito estão fazendo e temos essa verdadeira torre de Babel nas terras salineiras, onde cada um fala seu próprio idioma e todos eles divergentes do que prega o prefeito Túlio Lemos à população macauense.
Sempre digo isso em virtude do silêncio sepulcral do prefeito em relação as várias besteiras ditas e propagadas pelos seus assessores em programas de rádios e redes sociais que ao invés de ajudar o governo só servem para ridiculariza-lo. Hoje quem está de fora do governo percebe uma briga interna entre os próprios assessores do prefeito para escolherem o seu representante a deputado estadual, se será a primeira dama Andrea Lemos ou se é o tio do prefeito, Eduardo Lemos, o fato é que essa discussão já ultrapassou todos os limites da boa educação e civilidade, chegando ao ponto de familiares do prefeito Túlio interferirem em xingamentos e acusações explícitas em redes sociais por parte de gente ligada a Túlio, e o mais constrangedor e intrigante é o silêncio que o prefeito tem adotado em tal assunto.

Seguindo a mesma linha de raciocínio que a minha, hoje 28/03/2017, o presidente da câmara dos vereadores, Jairton Medeiros, mais conhecido como Pintinho, usou o mesmo tom para falar dessa situação em relação ao prefeito. "O prefeito tem que bater na mesa e dizer que quem manda é ele, pois o ônus e o bônus vai cair em cima dele". Disse Pintinho hoje da sua cadeira de Presidente do legislativo macauense. Isso é o que sempre afirmamos; o mau trato com o macauense por parte de alguns assessores, as brigas internas e  o mal serviço prestado a população só fazem queimar a imagem do prefeito recém empossado.

Parece que o presidente da câmara teve hoje um momento de serenidade que outrora sempre teve enquanto cidadão e posteriormente candidato a vereador e resolveu abrir os olhos do prefeito Túlio que o governo dele pode não estar no melhor caminho a ser seguido, muito por causa dos assessores que o cercam. Ponto positivo para Pintinho que sem dúvidas é o vereador mais cobrado desse mandato tendo em vista as grandes cobranças por coerência com o discurso que o mesmo tinha no passado.
Eu sempre disse que todo ser humano é dotado de consciência, e a de Pintinho uma hora ia pesar e ele havia de rever suas posições. Ao que tudo indica esse momento acabou de começar.

É isso aí

Por Leandro de Souza 

Pintinho diz: "Falta ao prefeito bater na mesa e dizer quem manda sou eu!"

Quem acompanha o Blog É isso aí, seja nas matérias, ou pelo canal do YouTube, ou pelas participações nos programas de rádios sabem que faz algum tempo que eu afirmo que está faltando para o prefeito de Macau, Túlio Lemos, reunir seus assessores, bater na mesa e dizer: "Quem manda aqui sou eu! e vocês terão que fazer o que eu digo, pois o povo me elegeu e me deu esse poder para o representar". Ou seja, falta a Túlio ter pulso firme na hora de lidar com seus assessores, pois da forma como o governo está sendo visto, dar-se a entender que o prefeito não tem pulso suficiente para controlar a língua, os egos e os dedos nervosos e infantis de parte da sua assessoria. Some-se a isso o péssimo trabalho que as assessorias de imprensa e comunicação do prefeito estão fazendo e temos essa verdadeira torre de Babel nas terras salineiras, onde cada um fala seu próprio idioma e todos eles divergentes do que prega o prefeito Túlio Lemos à população macauense.
Sempre digo isso em virtude do silêncio sepulcral do prefeito em relação as várias besteiras ditas e propagadas pelos seus assessores em programas de rádios e redes sociais que ao invés de ajudar o governo só servem para ridiculariza-lo. Hoje quem está de fora do governo percebe uma briga interna entre os próprios assessores do prefeito para escolherem o seu representante a deputado estadual, se será a primeira dama Andrea Lemos ou se é o tio do prefeito, Eduardo Lemos, o fato é que essa discussão já ultrapassou todos os limites da boa educação e civilidade, chegando ao ponto de familiares do prefeito Túlio interferirem em xingamentos e acusações explícitas em redes sociais por parte de gente ligada a Túlio, e o mais constrangedor e intrigante é o silêncio que o prefeito tem adotado em tal assunto.

Seguindo a mesma linha de raciocínio que a minha, hoje 28/03/2017, o presidente da câmara dos vereadores, Jairton Medeiros, mais conhecido como Pintinho, usou o mesmo tom para falar dessa situação em relação ao prefeito. "O prefeito tem que bater na mesa e dizer que quem manda é ele, pois o ônus e o bônus vai cair em cima dele". Disse Pintinho hoje da sua cadeira de Presidente do legislativo macauense. Isso é o que sempre afirmamos; o mau trato com o macauense por parte de alguns assessores, as brigas internas e  o mal serviço prestado a população só fazem queimar a imagem do prefeito recém empossado.

Parece que o presidente da câmara teve hoje um momento de serenidade que outrora sempre teve enquanto cidadão e posteriormente candidato a vereador e resolveu abrir os olhos do prefeito Túlio que o governo dele pode não estar no melhor caminho a ser seguido, muito por causa dos assessores que o cercam. Ponto positivo para Pintinho que sem dúvidas é o vereador mais cobrado desse mandato tendo em vista as grandes cobranças por coerência com o discurso que o mesmo tinha no passado.
Eu sempre disse que todo ser humano é dotado de consciência, e a de Pintinho uma hora ia pesar e ele havia de rever suas posições. Ao que tudo indica esse momento acabou de começar.

É isso aí

Por Leandro de Souza 

Juiz dá 90 dias para estado transferir presos do CDP de Ceará-Mirim, RN

Decisão é válida pra presos que possuem condenação, segundo magistrado.MP apontou que presos da unidade vivem em situação caótica e desumana.


O juiz João Henrique Bressan de Souza, da 1ª Vara Cível de Ceará-Mirim, determinou que o estado do Rio Grande do Norte transfira, de forma gradativa e no prazo máximo de 90 dias, os presos do Centro de Detenção Provisória de Ceará-Mirim que já possuam sentença condenatória, transitada em julgado ou não. O magistrado quer que os presos sejam levados para estabelecimento prisional adequado e estabelece pena de multa diária no valor de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
A determinação atende pedido feito pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte em uma Ação Civil Pública na qual o órgão afirma que instaurou inquérito civil objetivando apurar a regularidade da capacidade carcerária daquele CDP.

Segundo o Ministério Público, verificou-se que os custodiados do CDP Ceará-Mirim vivem em situação caótica e desumana, a qual, por sua vez, gera reflexos nas condições de trabalho dos agentes penitenciários que lá laboram. O MP também alegou que, de acordo com as informações prestadas pela direção da unidade, mesmo após a recente reforma da unidade, existem 61 presos distribuídos em cinco celas.
De acordo com a Resolução nº 003/2005, editada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, as celas que possuem área mínima de 10m² devem ser ocupadas por, no máximo, seis detentos. Entretanto, no caso das celas atualmente disponíveis no CDP Ceará-Mirim, a área total de cada uma delas ultrapassa os 10 m², possuindo a unidade prisional ocupação máxima total para 30 presos.
Contudo, ela se encontra com uma população carcerária de 61 detentos, o que perfaz uma média de 12,2 pessoas por cela. O MP denunciou ainda que oito dos custodiados que se encontram abrigados no CDP, estabelecimento exclusivamente destinado para presos provisórios, já estão cumprindo pena definitiva.
Decisão

Ao julgar a ação, o juiz João Henrique Bressan constatou que o Centro de Detenção Provisória de Ceará-Mirim, há muito tempo, vem abrigando presos em número superior ao que sua capacidade permite e se encontra com estrutura deficiente, necessitando de reforma e ampliação. Contudo, salientou que o problema de superlotação carcerária não se encontra adstrito aquele estabelecimento prisional.

De acordo com o juiz, a situação caótica vivenciada pelo sistema penitenciário do Estado do RN, desde 2015, é fato público e notório, tanto que culminou na edição do Decreto nº 25.017/2015, o qual decretou estado de calamidade no sistema penitenciário potiguar.
Apesar disso, o magistrado reconhece que o Ministério Público vem adotando esforços no sentido de melhorar as condições a que estão submetidas os presos. Por isso, considerou mais prudente a adoção de solução intermediária que, de um lado, atenda à questão referente à segurança pública e, de outro, se volte à melhoria das condições dos detentos que se encontram no estabelecimento.
“Com isso, afigura-se razoável a determinação para que, no CDPCM, permaneçam tão somente os reclusos provisórios, entendidos como aqueles que ainda não tenham sentença condenatória em seu desfavor, devendo os demais presos serem transferidos, gradativamente, para estabelecimento prisional adequado (penitenciária)”, decidiu João Henrique Bressan.
É isso aí
Fonte: G1 RN

Juiz dá 90 dias para estado transferir presos do CDP de Ceará-Mirim, RN

Decisão é válida pra presos que possuem condenação, segundo magistrado.MP apontou que presos da unidade vivem em situação caótica e desumana.


O juiz João Henrique Bressan de Souza, da 1ª Vara Cível de Ceará-Mirim, determinou que o estado do Rio Grande do Norte transfira, de forma gradativa e no prazo máximo de 90 dias, os presos do Centro de Detenção Provisória de Ceará-Mirim que já possuam sentença condenatória, transitada em julgado ou não. O magistrado quer que os presos sejam levados para estabelecimento prisional adequado e estabelece pena de multa diária no valor de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
A determinação atende pedido feito pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte em uma Ação Civil Pública na qual o órgão afirma que instaurou inquérito civil objetivando apurar a regularidade da capacidade carcerária daquele CDP.

Segundo o Ministério Público, verificou-se que os custodiados do CDP Ceará-Mirim vivem em situação caótica e desumana, a qual, por sua vez, gera reflexos nas condições de trabalho dos agentes penitenciários que lá laboram. O MP também alegou que, de acordo com as informações prestadas pela direção da unidade, mesmo após a recente reforma da unidade, existem 61 presos distribuídos em cinco celas.
De acordo com a Resolução nº 003/2005, editada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, as celas que possuem área mínima de 10m² devem ser ocupadas por, no máximo, seis detentos. Entretanto, no caso das celas atualmente disponíveis no CDP Ceará-Mirim, a área total de cada uma delas ultrapassa os 10 m², possuindo a unidade prisional ocupação máxima total para 30 presos.
Contudo, ela se encontra com uma população carcerária de 61 detentos, o que perfaz uma média de 12,2 pessoas por cela. O MP denunciou ainda que oito dos custodiados que se encontram abrigados no CDP, estabelecimento exclusivamente destinado para presos provisórios, já estão cumprindo pena definitiva.
Decisão

Ao julgar a ação, o juiz João Henrique Bressan constatou que o Centro de Detenção Provisória de Ceará-Mirim, há muito tempo, vem abrigando presos em número superior ao que sua capacidade permite e se encontra com estrutura deficiente, necessitando de reforma e ampliação. Contudo, salientou que o problema de superlotação carcerária não se encontra adstrito aquele estabelecimento prisional.

De acordo com o juiz, a situação caótica vivenciada pelo sistema penitenciário do Estado do RN, desde 2015, é fato público e notório, tanto que culminou na edição do Decreto nº 25.017/2015, o qual decretou estado de calamidade no sistema penitenciário potiguar.
Apesar disso, o magistrado reconhece que o Ministério Público vem adotando esforços no sentido de melhorar as condições a que estão submetidas os presos. Por isso, considerou mais prudente a adoção de solução intermediária que, de um lado, atenda à questão referente à segurança pública e, de outro, se volte à melhoria das condições dos detentos que se encontram no estabelecimento.
“Com isso, afigura-se razoável a determinação para que, no CDPCM, permaneçam tão somente os reclusos provisórios, entendidos como aqueles que ainda não tenham sentença condenatória em seu desfavor, devendo os demais presos serem transferidos, gradativamente, para estabelecimento prisional adequado (penitenciária)”, decidiu João Henrique Bressan.
É isso aí
Fonte: G1 RN

terça-feira, 28 de março de 2017

Vamos ajudar Estefany a vencer a Leucemia

O Blog É isso aí entra na campanha para ajudar a jovem Estefany Mirely que luta contra a leucemia num hospital em Mossoró/RN.



Aqueles que se interessarem em ajudar basta depositar qualquer valor na conta do irmão de Estefany Mirely:

Banco do Brasil
Agência 0477-4
Conta 27565-4
João Maria S. Melo (irmão)

É isso aí
#somostodosmirely

Vamos ajudar Estefany a vencer a Leucemia

O Blog É isso aí entra na campanha para ajudar a jovem Estefany Mirely que luta contra a leucemia num hospital em Mossoró/RN.



Aqueles que se interessarem em ajudar basta depositar qualquer valor na conta do irmão de Estefany Mirely:

Banco do Brasil
Agência 0477-4
Conta 27565-4
João Maria S. Melo (irmão)

É isso aí
#somostodosmirely

Médicos estão com salários atrasados em Macau

Enquanto as duas assessoria do prefeito Túlio Lemos, a de imprensa e a de comunicação divulgam nas redes sociais que a saúde pública em Macau tem melhorado nos últimos 80 dias e os números são quem atestam essa realidade segundo a prefeitura. E toda essa propaganda deu-se porque na quinta-feira (23), foram realizadas 27 consultas ambulatoriais e mais 30 atendimentos com médico obstetra e também ocorreram três partos cesáreos e uma curetagem. Na sexta-feira (24) foram realizadas dez cirurgias dermatológicas e ocorreram onze atendimentos obstétricos. No sábado (25) aconteceram duas cirurgias de vesícula e dois partos, sendo um cesariano e outro normal, entre outras pequenas cirurgias eletivas.

No entanto o que os assessores do prefeito não divulgam, pelo contrário, fazem questão de esconder é de que os médicos da Fundação de Saúde Antônio Ferraz estão com os salários atrasados de acordo com trabalhadores da área de saúde de Macau/RN que pedem para não serem identificados por causa de represálias e perseguições que possam sofrer por denunciar as irregularidades.
Um denunciante que procurou a redação do Blog É isso aí para denunciar os descasos nos relatou o seguinte:

"O prefeito deveria pagar os médicos, pois é muito sensacionalismo o que estão fazendo. O que eu acho engraçado é que Dr. Wilson realizava 14 partos cesáreos consecutivos em um único dia e nunca precisou de mídia, porque aquilo que se faz com amor e com compromisso não precisa de IBOPE. Anuncie nos canais de comunicação do Blog É isso aí que o prefeito ao invés de pagar para fazer mídia deveria era pagar os médicos do plantão da Fundação Antônio Ferraz que estão com os salários atrasados, pois estão fazendo propaganda enganosa tendo em vista que não acontece nem a metade do que os assessores do prefeito divulgam na saúde do município."


Pagar salários aos médicos, assim como a todos os profissionais da área da saúde é o primeiro requisito e ponto básico para se ter uma saúde de qualidade. Se nem isso está acontecendo, não tem mídia nem propaganda enganosa veiculada nos blogs e canais de comunicação que recebem dinheiro da prefeitura que vá conseguir enganar o povo, pois não se pode enganar todo mundo ao mesmo tempo.
E o povo sente o descaso quando vai ser atendido no hospital e passa horas na fila esperando por causa da super lotação e há apenas um médico de plantão para atender a todos.
O povo sente o descaso quando vai atrás dos seus medicamentos básicos e estão em falta, como até as ampolas de dipirona que tiveram que buscar em outra cidade porque na saúde pública de macau não tinha.
O povo sente o descaso quando sabe que a unidade de saúde básica do bairro valadão teve a energia cortada, assim como na maternidade.
O povo sente o descaso quando chega na clínica da família e encontra o teto que desabou e ainda não foi consertado evitando que os atendimentos ocorram.
O povo sente o descaso quando as gestantes tem que ser encaminhadas para parir em outras cidades porque em Macau só tem médico obstetra quinta e sexta feira e o prefeito não contrata o obstetra Dr. Zé Antônio por pura perseguição política e nem contrata outro obstetra sequer, já que não quer contratar um ex-adversário político.
O povo sente o descaso quando procura atendimento nos distritos e não tem médicos para atender a população.
O povo sente o descaso quando procura atendimento odontológico e volta sem ser atendido porque em Macau está faltando material até para fazer uma simples limpeza básica.

O prefeito Túlio Lemos parece que ainda não se desvinculou da profissão de jornalista que exerceu durante vários anos e investe mais em mídia do que nas necessidades básicas do povo, lembre-se prefeito que a melhor propaganda quem faz é o povo através do boca a boca, e na boca do povo macauense o senhor tem que esquecer que foi jornalista e lembrar que o povo lhe elegeu prefeito, portanto menos mídia falsa e manipuladora e mais trabalho, respeito e verdade com o povo macauense.

É isso aí

Por Leandro de Souza