O turista que chegava na cidade de Macau nessa época de Carnaval, e olhava para o seu maior cartão postal, o moinho destruído a mais de um mês sem ter sido restaurado pela prefeitura, já recebia como boas vindas um presságio de que as coisas não funcionam e não vão bem na cidade de Macau.
Era obrigação moral da prefeitura restaurar o moinho o mais rápido possível para que antes do Carnaval ele estivesse pronto, para que pudesse dar boas vindas aos turistas, como sempre deu. O prefeito Túlio Lemos prometeu não só restaurar o moinho antes do Carnaval, como prometeu melhorias no monumento, como iluminação por exemplo, mas como já virou rotina em sua administração, o prefeito não cumpriu com o que prometeu e o moinho continua destruído se tornando o símbolo de sua administração falida.
A imagem do moinho pela metade reflete no que foi o Carnaval de 2019 realizado pela prefeitura, um verdadeiro fiasco. Nunca se viu no Carnaval de Macau, que era considerado o maior do estado, tanto amadorismo e falta de organização.
O trio do tradicional mela mela só pode sair às ruas no apagar das luzes dos últimos dias, palcos interditados, falta de banheiros químicos para os foliões, Carnaval na praia de Camapum vazio etc etc etc. Um Carnaval parar ser esquecido.
A organização do Carnaval alega que a culpa foi de 19 denúncias que pessoas ligadas à oposição fizeram ao corpo de bombeiros e estes interditaram o Carnaval de Macau, mas o fato é que se a prefeitura tivesse um planejamento eficiente, um trabalho correto e antecipado podiam se fazer 100 denúncias, mas se tudo estivesse dentro da legalidade não havia interdição nenhuma.
Quem salvou o Carnaval de Macau foram os blocos particulares mais uma vez, que animaram a cidade com seus paredões e sua alegria.
O moinho destruído representa a administração do prefeito Túlio Lemos em Macau, o Carnaval desorganizado, incompleto e cheio de falhas é apenas um reflexo de toda a incompetência da gestão do prefeito Túlio Lemos.
E a culpa?
A culpa é de Túlio, e ele coloca em quem quiser!
É isso aí!
Por Leandro de Souza
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