quarta-feira, 3 de maio de 2017

Túlio adota a estratégia da guerra de processos contra opositores

Os primeiros atos no dia 02 de janeiro de 2017 do ex jornalista e atual prefeito da cidade de Macau, Túlio Lemos, como chefe do poder executivo foi processar aquelas pessoas que o criticaram em redes sociais. Essa prática do governo Túlio Lemos continua até hoje sendo utilizada pelo ex jornalista contra adversários políticos ou pessoas que discordem da suas ações enquanto gestor municipal. É a estratégia conhecida como guerra de processos.
O comportamento do prefeito da cidade do sal é algo que causa repulsa neste dia 03 de maio em que se comemora o dia internacional da liberdade de expressão, tendo em vista que o atual prefeito fez carreira como jornalista e na maior parte do tempo como oposição aos vários governos. Tentar calar as críticas ao seu governo é algo que não é concebível ao prefeito Túlio Lemos, uma vez que o mesmo soube muito bem ser a pedra, está na hora de aprender a ser vidraça.


A lógica da guerra de processos é bastante clara: se há um processo judicial (por qualquer motivo que seja), a pessoa que é processada tem que se defender, e portanto isso já lhe causa transtornos. Quando os processos são lançados em quantidade volumosa, obviamente os transtornos são ainda maiores. A prática da guerra de processos lembra de uma das máximas de Sun Tzu (autor do livro a arte da guerra), "Em uma guerra é importante tirar a capacidade de ação do inimigo". E ao que parece, Túlio mesmo sendo jornalista conhecido em todo o estado, ainda trata a oposição de Macau como verdadeiros inimigos e procura motivos, nem que sejam pífios, para processar seus adversários e desta forma tentar calar a voz daqueles que o criticam abertamente. E isto é um verdadeiro ato de censura.

Só o efeito psicológico que qualquer pessoa passa ao saber que está sendo processada, mesmo que injustamente, já é outra demonstração do potencial que é processar um adversário, principalmente se os processos ocorrem em larga escala.
Quando um indivíduo inicia uma guerra de processos contra o outro, a tendência é que aquele que lançou os processos sempre leve vantagem em algumas situações, senão vejamos:
Primeiro, mesmo que o indivíduo que abriu os processos não vença em nenhum deles, a MERA NOTÍCIA divulgando que seu adversário está sendo processado já conferirá uma espécie de autoridade moral para o proponente da ação processual, e Túlio certamente usará isso a seu favor espalhando a notícia pelos veículos de comunicação pagos com o dinheiro público de que aqueles que o criticam estão sendo processados e vão pagar na justiça pelas "inverdades" ditas. Isto é nada mais nada menos de que uma espécie de perseguição política usando o judiciário como ferramenta de perseguição.
Segundo, caso exista um ganho de causa em algum processo, por mais insignificante que seja, esta vitória será comemorada como uma vitória de uma governo do bem contra uma pessoa do mal, portanto gera um grande efeito psicológico de motivação para a aqueles aliados que apoiam os atos, mesmo que imorais e ilegais, do governo por qualquer motivo ou vantagem pessoal que estes tenham e recebam do governo.

Vale salientar que toda acusação que gere um processo e que no final reste provado a inocência do acusado, àquele indivíduo que denunciou e abriu o processo primeiro se torna passível de ser processado também por denunciação caluniosa, além de arcar com os custos do processo que moveu e perdeu.
E o que fazer para reverter o sucesso da estratégia aplicada por essa guerra de processos? Simples.
A neurolinguística diz que devemos estabelecer rapport com aqueles com quem nos comunicamos. Isso significa que se alguém gosta de falar de forma amena e serena, que sejamos serenos com ele. Se alguém gosta de levantar o tom de voz, que levantemos o tom de voz também. Enfim, é a “calibração” da comunicação.
Então se um indivíduo se comunica com o outro processando-o quando surgir o primeiro traço de oportunidade, logo a resposta a esse indivíduo deve ser em forma de processo também.

E daí retiramos a frase: "Se você quer brigar é melhor por as barbas de molho, porque comigo é dente por dente, meu irmão, olho por olho".
E assim vão-se passando os dias na Terra do Sal com muito trabalho em vista para os promotores, juízes e advogados.

É isso aí!

Por Leandro de Souza, um potencial processado num futuro próximo

Texto com informações de Luciano Ayan 

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