quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A educação pública em Macau não está em greve, está agonizando!

Greve é a cessação coletiva e voluntária do trabalho realizado por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como por exemplo, aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios. A greve pode referir-se também à cessação colectiva e voluntária de quaisquer atividades, remuneradas ou não, para protestar contra algo.
A educação pública municipal em Macau/RN caso estivesse em greve o problema seria bem menor, pois bastaria um acordo entre governantes e grevistas para que as aulas nas escolas municipais retornassem.

A verdade é que as aulas estão interrompidas porque não há nas escolas as mínimas condições de ensino e aprendizado entre professores e alunos pois falta até mesmo água para os alunos beberem; leve em consideração caro leitor que Macau é uma cidade com poucas chuvas e clima extremamente quente com a sensação térmica sempre próximo aos 40º.
As aulas estão interrompidas também porque não há merenda nas escolas e os alunos não tem o que comer durante os estudos, a falta de alimentação adequada durante as aulas compromete o bom nível de assimilação da matéria ensinada pelo professor em sala de aula, pois o aluno que está com fome, não está interessado em saber quem descobriu o Brasil e sim em saciar sua fome e não ser tratado como um índio na época do descobrimento e desbravamento Brasil.
Não há uma solução definida para a falta da merenda nas escolas, pois os fornecedores que estão com seus pagamentos em atraso afirmam que só vão voltar a fornecer as merendas quando receberem o que lhes é devido, e a prefeitura não acena com a menor possibilidade de quitar tais débitos.

Então caro leitor não se assuste se o ano letivo das escolas municipais da cidade de Macau/RN terminarem mais cedo e sem os professores transmitirem todo o conteúdo programado, pois quando achamos que chegamos no fundo do poço em Macau percebemos que ainda resta um pouco mais de lama para se afundar. 

É isso aí

Por Leandro de Souza  

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