quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Que Vice sou eu

Aos primeiros dias de gestão Túlio delegou super poderes ao seu tio e chefe de gabinete Bosco Afonso, aos quais "assumiria" em seu lugar dando ordens e diretrizes, além de atos normativos durante sua ausência. De tal forma, a linha sucessória estava sendo alterada. Da gestão de Afonso (89 a 92) a Kerginaldo (2012) tivemos vários tipos de vice-prefeitos, de nomes que mesmo sendo situação ou partindo pra oposição, construíram um caminho até a cadeira de prefeito como são os casos de Manoel Cruz Tatá e Flávio; como também tivemos vices passivos e sem voz perante ao executivo como foram Fátima Jácome e Aluísio o "mais vice" de todos.

Agora em 2016, Túlio é eleito tendo como vice o advogado Rodrigo Aladim. Ligado ao grupo político de Flávio, Rodrigo sempre teve papel importante nas eleições de Flávio e também em suas gestões sendo secretário de educação, previdência e chefe de gabinete, além de gozar da extrema confiança de Flávio. Aladim teve grande peso na vitória de Túlio. Juntou os flavistas em torno de seu nome e Túlio apostou e foi a rua. Agora, tem seus poderes sucumbidos à Bosco Afonso. Aparentemente, sua participação na gestão tem sido pequena no que discorre sobre os atos mais importantes e decisivos. Ao que percebe-se também, limita-se a secretaria de turismo que é comandada pela sua esposa Jemima Diniz e alguns cargos de pessoas de sua confiança como Kellysson, além de algumas reuniões. Especula-se a possível candidatura de Rodrigo a deputado federal pelo PSDB. Macau e a região salineira carecem de um representante tanto na bancada estadual quanto na federal. O seu último representante foi Floriano Bezerra eleito em 58 e reeleito em 62. Rodrigo hoje tem uma base sólida tanto em Macau quanto no Vale do Assú, tendo a sogra vice-prefeita em Carnaúbais e apoio político também em Assú. Hoje vice-prefeito e de acordo com a história política de Macau, tendo em vista também a forma que vem sendo tratado, cabe a Rodrigo escolher o tipo de vice que ele vai ser.

É isso aí!
Por Sérgio Lisboa

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