Quando saiu o resultado das eleições municipais em 2016 muita gente se perguntou quem era essa tal de Dyana Lira que tinha conseguido se eleger vereadora.
Um nome desconhecido na cidade de Macau, mas que foi se tornando forte nos distritos e assentamentos do município. Era uma questão de tempo para Macau conhecer Dyana Lira.
Quem olha Dyana enxerga uma figura de uma menina frágil. Quem conhece Dyana tem a certeza que ele é uma mulher de posições fortes, pulso firme e que tem a palavra certa pra doutor não reclamar.
Muito se fala nos dias atuais em "empoderamento feminino" que nada mais é do que o ato de conceder o poder de participação social às mulheres, garantindo que possam estar cientes sobre a luta pelos seus direitos, como a total igualdade entre os gêneros.
A Presidente da Câmara dos Vereadores de Macau, Dyana Lira é o maior símbolo do empoderamento feminino de Macau atualmente. Pense comigo: Quando foi que você viu uma mulher negra de origem humilde se tornar a terceira pessoa na linha de sucessão de uma cidade? Ou me responda, quando você viu uma mulher negra e humilde se tornar presidente da Câmara de Macau?
É um feito que ficará para a história de Macau e isso causa medo a adversários que tentam ofuscar a Presidente.
Dyana em 2 anos deixou de ser uma completa desconhecida para presidir uma casa legislativa onde é predominantemente masculina e com adversários locais que sabem do seu crescimento político que acaba os engolindo a cada dia.
Dyana tem o DNA do pescador humilde e trabalhador de Diogo Lopes e Barreiras. Dyana tem nas suas veias o sangue do agricultor dos assentamentos. Dyana tem no seu interior a revolta e o desejo de mudança do povo macauense.
E isso amedronta qualquer político experiente. Talvez por isso alguns vereadores queiram barrar, sem sucesso, o seu mandato como presidente, eles enxergam que Dyana chegou chegando, como diz o ditado popular e se tornou uma ameaça para aqueles que sempre se acharam os donos dos votos.
Dyana representa a força e a ascensão do povo no poder. Dyana presidente não é apenas mais uma política sentada numa cadeira dando ordens. É a legítima representação popular do empoderamento feminino.
É a dona da porra toda.
É isso aí!
Por Leandro de Souza
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