A Operação Assepsia foi deflagrada em Natal durante a gestão da prefeita Micarla de Souza e desarticulou um esquema que promoveu contratos no Município de Natal com organizações sociais para a administração da UPA de Pajuçara e dos ambulatórios médicos especializados, por meio de fraudes nos processos de qualificação e seleção das entidades.
Os contratos com as entidades foram anulados pela justiça e segundo apurou o MP as organizações contratadas pelo município inseriram despesas fictícias nas prestações de contas apresentadas à Secretaria Municipal de Saúde, como forma de desviarem recursos públicos.
Segundo o MP o sr. João Bosco Afonso, chefe de gabinete do prefeito Túlio Lemos em Macau participava do esquema de corrupção aplicado na gestão de Micarla em Natal.
Bosco foi flagrado em escuta telefônica cobrando uma propina de 3 mil reais a um empresário.
Na atual gestão de Túlio Lemos em Macau, onde o sr. Bosco Afonso manda e desmanda, associações e cooperativas foram contratadas para prestar serviço na saúde em processos semelhantes aos usados no governo de Micarla.
Exemplo da cooperativa Univida, Ultralife Soluções médicas, DR Sat serviços médicos que levam todos os meses milhões de reais da prefeitura de Macau e a saúde pública segue sendo um dos serviços mais precários da gestão de Túlio Lemos e Bosco Afonso.
O sentimento de impunidade é tão nítido e escrachado que a prefeitura contratou uma empresa MEI (Micro Empreendedor Individual) que só pode vender R$ 81.000 por ano para prestar um serviço de mais de 126 mil, como é o caso da empresa de Paulo Alexandre Martins da Silva, como consta no portal da transparência do município.
Estaria Bosco Afonso fazendo em Macau o mesmo que é acusado na operação Assepsia em Natal?
Com a palavra o Ministério Público.
É isso aí!
Por Leandro de Souza
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