Com um aumento de 50% nas vendas, um milhão de vibradores e consolos chegaram às casas dos brasileiros durante o período de isolamento social por causa da chegada do novo coronavírus ao país. Estes itens são os campeões de procura no segmento de sex shops, que teve resultado total 4,12% superior, de março até agora, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da pesquisa “Perfil do mercado erótico durante a quarentena”, divulgada pelo portal MercadoErotico.Org.
Mulheres casadas na faixa de 25 a 35 anos foram as que mais procuraram vibradores, segundo a pesquisa.
— O mercado
está otimista porque as pessoas estão ociosas em casa e precisam inovar no
relacionamento. Quem tem presença forte na internet e delivery está se saindo
bem durante a quarentena, e projeta-se um crescimento anual até maior do que a
projeção de 8,45% citada em nosso levantamento — afirma Paula Aguiar,
ex-presidente da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico e autora
da pesquisa inédita.
Mulheres são
65% das clientes. Casados e casadas somam 27,8%, contra os 13,9% dos solteiros.
E a faixa jovem representa 51,4 % dos compradores. Entre 35 a 44 anos, são
37,1%.
De olho nas
necessidades da quarentena, uma estratégia adotada pelos sex shops tem sido
montar um “kit sobrevivência sexual” para oferecer aos clientes. Grupos de
apoio sexual no WhatsApp também divulgam os itens do prazer. E a
multicanalidade na hora das vendas, como e-commerce e presença em redes
sociais, são determinantes para fechar negócios.
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