O MP de Macau pediu e a justiça acatou a anulação da eleição para Conselho Tutelar acontecido no último dia 06 de outubro.
O MP alegou dentre outros motivos, que a cidade "vive um momento de instabilidade política notória tendo seu ápice ocorrido às vésperas das eleições para Conselho Tutelar, durante o feriado estadual de 03 de outubro de 2019, na praia de Camapum quando o prefeito Túlio Lemos acompanhado da esposa Andrea Lemos e do irmão Jonas Lemos se envolveram em uma briga de rua com populares, chegando as vias de fato, com 'murros', 'socos' e até 'cadeiradas', fato que chocou não só a cidade mas todo o estado do Rio Grande do Norte".
Depois de ler esse trecho do texto do próprio MP em que o órgão afirma categoricamente e se vale desde motivo para pedir a anulação de uma eleição, de que Macau vive uma instabilidade política, o povo está se perguntando:
Porque essa mesma instabilidade política não serve para que o próprio MP atue de forma mais enérgica contra a atual gestão como fez no passado?
Se o próprio MP afirma que existe uma instabilidade política porque não age contra o prefeito Túlio Lemos (envolvido na briga de rua segundo o próprio MP) com o mesmo rigor que usou para pedir a anulação da eleição para Conselho Tutelar?
Ora, se segundo o MP, essa instabilidade política é motivo para anular uma eleição, porque não é motivo para que esse mesmo MP peça o afastamento do prefeito causador de toda essa instabilidade?
Porque o MP está combatendo a causa do problema e não está agindo da mesma forma para combater o causador do problema?
São perguntas que o povo de Macau está soltando pelo ar.
É isso aí!
Por Leandro de Souza
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